“Além da carência existe um lugar…” se o Roberto Carlos cantasse assim, essa canção nos ajudaria a entender esse sentimento com mais leveza. Pela carência, achamos que sem (liste aqui tudo que faz falta) sumiremos do mapa. Aliás, é um equivoco acharmos que estamos distantes dos outros seres.
De repente, nós nos vemos carentes e afiamos nossos dentes em busca de um pescoço saboroso e nutritivo. Vestimos nossa fantasia de Drácula e desejamos apenas manter essa aflição viva. Falta comida, água, amigos, reconhecimento, afeto… Nos sentimos rejeitados, mal amados, abandonados. Somos interrogados por essa aflição e perdemos a causa.
A condição natural de uma mentalidade de fanstasma faminto (a representação da carência na roda da vida) é nos colocarmos em uma posição de injustiçados. Já notou isso? Nós focamos apenas naquilo que os outros têm e nós não. É comovente esquecermos de desejar uma felicidade verdadeira e honesta para nós mesmos.
O nosso potencial búdico está presente. Mas, surgiu carência? Temos lucidez diante dela? Se a resposta for não, nós passamos a olhar ao nosso redor sejam – pessoas, dinheiro, posses – e sem querer querendo, agimos de maneira equivocada em corpo, fala e mente.
Escute o podcast abaixo e entenda como olhar para além da carência, pela ótica da Roda da vida. O papel dos ensinamentos é oferecer um caminho de saída para essa perturbação de falta e abandono.
Podcast
A seguir, aperte o play e acompanhe o estudo em áudio:
Arte e edição de aúdio por @lordbrito