Filmado no Monastério Dongyu Gatsal Ling, distrito Kangra, Índia, a grande mestre do budismo tibetano, Tenzin Palmo, nos convida a olhar mais de perto a apreciação da transitoriedade, a impermanência, em nossas vidas.
Como ela mesma diz: “nós precisamos reconhecer a bondade que existe em nós”. Nós olhamos a verdade da impermanência, como um um fator chave para beneficiarmos tanto a nós mesmos quanto aos outros.
A impermanência aponta o permanente no caminho
É praticamente impossível termos uma relação verdadeira com a vida, com as pessoas, conosco também, dentro das bolhas. É como se estivéssemos o tempo todo em uma gangorra hora no altos, hora por baixo. Apenas nos desgastamos, nos flagelando.
Nós temos uma aliada para lembrar do que precisa ser feito: a impermanência. Sempre olharemos para esse ponto, a transitoriedade, a morte, as mudanças. É muito importante lembrar de utilizarmos nosso grande potencial humano, a vida humana preciosa, para redescobrir o florescimento da compaixão nas relações.
Eu acredito que nós éramos inerentemente perfeitos
E perdemos o contato com a nossa verdadeira natureza
E então tivemos que continuar voltando vez após vez para redescobrir quem realmente somos.
Até mesmo uma criança pequena, eu falo é claro, que você tem que ser boa e gentil
mas isso não é tudo.
Perfeição é algo além disso.
O que é isso?
É a nossa verdadeira natureza, é isso que temos que redescobrir.