É preciso se permitir a compaixão. Por vezes, podemos nos tornar muito críticos, duramente críticos. E isso apenas nos torna mais distantes da realidade como ela é.
É como se a gente sempre se colocasse em primeiro lugar. Ao se esquecer da interdependência (originação dependente), como algo muito maior que o nosso horizonte atual.
Devido a essa crítica recorrente, estamos sempre na defensiva, na retranca. Apenas aguardamos o momento certo de pronunciar a nossa própria sentença como culpados ou inocentes.
Então, essa crítica acaba se tornando um obstáculo porque, enfim, você articula uma armadilha sem perceber. Ela vai lhe enroscar na culpa, no amargor, no ressentimento e na tristeza.
Porque praticar a compaixão é crucial?
Agora, quando você se coloca na posição de compaixão, ainda que a perturbação apareça, ela começa a perder força. É como entender o truque de mágica do samsara e não ficar mais preso, ainda que ele siga aparecendo.
A mente é excludente: se você vê algo, deixa de ver outra coisa. Assim, você começa a perceber que as histórias que conta para si mesmo(a) e para os outros (ver Roda da vida), são algo muito menor. No mínimo, são artificiais diante da capacidade aberta e destemida de se tornar compassivo.
Junte-se a nós!
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