6 | Como lidar com o sofrimento diante das mudanças?

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Quando encontramos com as mudanças de trajetória em nossas vidas, aquelas sem aviso prévio, elas são sustentadas em uma paisagem de dor e angústia. Vamos supor que tenhamos em mãos uma moeda – jogamos ela para cima e, naturalmente, só existem dois resultados possíveis – cara ou coroa (gostar ou não-gostar).

Ao acreditarmos e teimarmos na solidez das suas bolhas como estáveis, confiáveis, o sofrimento é certo. Quando somos conscientes sobre esse tema, nós naturalmente estaremos mais maleáveis para praticar a compaixão e essa é a nossa prática diária. Nossa vida e o modo como nos construímos são muito frágeis. Nós passamos a maior parte do nosso tempo evitando o óbvio.

Nem mesmos os deuses podem controlar a mudança

Na abordagem clássica, baseada em Patrul Rinpoche, Palavras do meu professor perfeito, nós podemos, por exemplo, contemplar a impermanência dos seres de poder diante das mudanças imprevistas e a morte.

Os seres de poder são os três reinos superiores – deuses, semi-deuses e humanos. São as únicas mentalidades onde as relações acontecem de modo positivo, digamos assim. Eles têm uma causalidade operante e as coisas saem numa direção melhor, por uma vida mais “positiva”.

Na abordagem clássica, baseada em Patrul Rinpoche, Palavras do meu professor perfeito, nós podemos, por exemplo, contemplar a impermanência dos seres de poder diante das mudanças imprevistas e a morte. Os seres de poder são os três reinos superiores – deuses, semi-deuses e humanos.

São as únicas mentalidades onde as relações acontecem de modo positivo, digamos assim. Eles têm uma causalidade operante e as coisas saem numa direção melhor, por uma vida mais “positiva”.

Se tivermos sorte, passaremos uma vida inteira acreditando e persuadindo os outros de que todas as situações são estáveis, imutáveis e independentes do nosso olhar, não é incrível? Dá um misto de humor e ao mesmo uma comoção, só de pensar nisso.

Deveríamos abrir um espaço em nossas agendas para lembrarmos da compaixão. Os quatro pensamentos que transformam a mente cortam o apego ao samsara e geram entusiasmo para praticarmos o Darma sem dúvidas quanto ao nosso potencial búdico.

Que muitos possam se beneficiar!

Para aproveitar os estudos:

  1. Escute a gravação do estudo no podcast;
  2. Enriqueça a sua compreensão: Procure exemplos em sua vida com pessoas próximas, nos noticiários, nas diversas conversas entre amigos, no trabalho, etc.
  3. Anote os exemplos ou as eventuais dúvidas. Se preferir, compartilhe com o grupo de apoio suas experiências ou entre em contato para um acompanhamento individual. 

Podcast

A seguir, aperte o play e acompanhe o estudo em áudio:



Arte e edição de aúdio por @lordbrito

Autor
Coordenador
Praticante budista e instrutor de meditação. Desde 2011 dedica seu tempo à descoberta do coração desperto (bodicita), a partir dos ensinamentos de Buda e nas instruções práticas de Lama Padma Samten. Casado, pai de 2 filhos, é coordenador da Roda do Darma e tutor no CEBB.

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