Quando encontramos com as mudanças de trajetória em nossas vidas, aquelas sem aviso prévio, elas são sustentadas em uma paisagem de dor e angústia. Vamos supor que tenhamos em mãos uma moeda – jogamos ela para cima e, naturalmente, só existem dois resultados possíveis – cara ou coroa (gostar ou não-gostar).
Ao acreditarmos e teimarmos na solidez das suas bolhas como estáveis, confiáveis, o sofrimento é certo. Quando somos conscientes sobre esse tema, nós naturalmente estaremos mais maleáveis para praticar a compaixão e essa é a nossa prática diária. Nossa vida e o modo como nos construímos são muito frágeis. Nós passamos a maior parte do nosso tempo evitando o óbvio.
Nem mesmos os deuses podem controlar a mudança
Na abordagem clássica, baseada em Patrul Rinpoche, Palavras do meu professor perfeito, nós podemos, por exemplo, contemplar a impermanência dos seres de poder diante das mudanças imprevistas e a morte.
Os seres de poder são os três reinos superiores – deuses, semi-deuses e humanos. São as únicas mentalidades onde as relações acontecem de modo positivo, digamos assim. Eles têm uma causalidade operante e as coisas saem numa direção melhor, por uma vida mais “positiva”.
Na abordagem clássica, baseada em Patrul Rinpoche, Palavras do meu professor perfeito, nós podemos, por exemplo, contemplar a impermanência dos seres de poder diante das mudanças imprevistas e a morte. Os seres de poder são os três reinos superiores – deuses, semi-deuses e humanos.
São as únicas mentalidades onde as relações acontecem de modo positivo, digamos assim. Eles têm uma causalidade operante e as coisas saem numa direção melhor, por uma vida mais “positiva”.
Se tivermos sorte, passaremos uma vida inteira acreditando e persuadindo os outros de que todas as situações são estáveis, imutáveis e independentes do nosso olhar, não é incrível? Dá um misto de humor e ao mesmo uma comoção, só de pensar nisso.
Deveríamos abrir um espaço em nossas agendas para lembrarmos da compaixão. Os quatro pensamentos que transformam a mente cortam o apego ao samsara e geram entusiasmo para praticarmos o Darma sem dúvidas quanto ao nosso potencial búdico.
Que muitos possam se beneficiar!
Para aproveitar os estudos:
- Escute a gravação do estudo no podcast;
- Enriqueça a sua compreensão: Procure exemplos em sua vida com pessoas próximas, nos noticiários, nas diversas conversas entre amigos, no trabalho, etc.
- Anote os exemplos ou as eventuais dúvidas. Se preferir, compartilhe com o grupo de apoio suas experiências ou entre em contato para um acompanhamento individual.
Podcast
A seguir, aperte o play e acompanhe o estudo em áudio:
Arte e edição de aúdio por @lordbrito