O Buda distingue três tipos de sofrimento: o sofrimento visível, o sofrimento da mudança e o sofrimento universal inerente a todos os fenômenos compostos de elementos que se unem momentaneamente e são transitórios por natureza.
O sofrimento visível é evidente em todos os lugares: doença, morte, guerra, desastres naturais e assim por diante.
O sofrimento da mudança é o sofrimento latente nos vários prazeres que parecem durar, mas, mais cedo ou mais tarde, se transformam em seus opostos.
A experiência passageira do prazer depende da circunstância, de um local ou momento específico no tempo. É instável por natureza e a sensação que evoca logo se torna neutra ou até mesmo desagradável. Da mesma forma, quando repetido, pode tornar-se insípido ou até causar aversão; saborear uma refeição deliciosa é uma fonte de prazer genuíno, mas somos indiferentes a ela quando nos satisfazemos e adoeceríamos se continuássemos a comer.
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