10 livros budistas para iniciantes

Se você já tentou meditar e foi invadido por um fluxo desordenado de ideias e pensamentos, vai se divertir com a descrição que Padma Samten faz desses momentos pelos quais todos os praticantes passam, além das explicações sobre como encontrar meios de superá-los. Esse e muitos outros ensinamentos para as práticas budistas estão em A joia dos desejos, de linguagem agradável e acessível.

Em A roda da vida, Lama Padma Samten oferece aos leitores um resumo de alguns dos pontos fundamentais do budismo. Descreve os doze passos da construção do sofrimento humano – representados na imagem da Roda da Vida – assim como o método para alcançar a lucidez, ou seja, a liberação do sofrimento.

Na linguagem budista, diz-se que esses ensinamentos descortinam a visão de mundo chamada de Mandala do Prajnaparamita (ou Mandala da Perfeição da Sabedoria). Essa trajetória é aqui descrita com suavidade e maestria: transformar a visão, meditar e agir no mundo. Isoladas, nenhuma dessas etapas é suficiente para concretizar uma cultura de paz. Mas, quando praticadas de forma integrada, com foco no benefício de todos os seres, permitem-nos deixar de viver de forma autocentrada, guiados por visões estreitas.

Esta coletânea de ensinamentos apresenta a sabedoria tradicional do budismo tibetano aos leitores. O livro entremeia histórias da terra natal de Rinpoche, o Tibete, com uma exploração passo-a-passo dos fundamentos e da essência do budismo Vajraiana. S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche aponta as causas do sofrimento e tenta ensinar o leitor a lidar com elas para criar-se a liberdade definitiva.

Neste livro, Jetsunma Tenzin Palmo apresenta meios sobre como levar uma vida mais significativa, seja para praticantes experientes, seja para iniciantes no contato com o budismo. Nas palavras da própria autora: “A verdadeira segurança provém apenas do conforto com a insegurança. Ficarmos à vontade com o fluxo das coisas, ficarmos à vontade ao estarmos inseguros, essa é a maior segurança, pois nada pode nos tirar do prumo.”

Dzochen Ponlop, em Buda Rebelde, nos dá valiosas instruções: “Quando a nossa mente fica mais calma por meio da prática de meditação, vivenciamos cada vez mais o que está acontecendo momento a momento. Começamos a ver que a nossa vida — nossa vida verdadeira — é bem mais interessante do que os nossos pensamentos sobre ela.”

Então você pensa que é budista? Pense de novo. O mestre budista tibetano Dzongsar Jamyang Khyentse, um dos mais criativos e inovadores lamas da atualidade, lança debate ao mundo budista, desafiando conceitos, estereótipos e fantasias comuns. Com humor e ironia, Khyentse impulsiona os leitores a irem além das armadilhas superficiais do budismo – desde o romantismo com contas, incenso, ou até roupas exóticas – direto ao coração daquilo que o Buda ensinou.

E se você procurar sentar e ficar quieto por algum tempo para descobrir o que é a sua mente? A inocência da primeira pergunta: “o que sou eu?” é a mente de principiante. Suzuki traz a prática do Zen como disciplina e caminho viável à postura e à respiração, às atitudes e à compreensão básicas da prática, e à mente aberta, que inclui a dúvida e a capacidade de ver de forma sempre nova, com o frescor original.

No mundo de estímulo excessivo de hoje, a felicidade adquirida por meio de riqueza material e de conquistas frívolas possui vida curta. Para alcançar a felicidade a longo prazo, você deve acessar os seus próprios e abundantes recursos pessoais, abrigados em seu coração e mente.